terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

No ringue: Lacta versus Nestlé























Nesta Páscoa, celebrada em 8 de abril, A Kraft e a Nestlé partirão literalmente para o ringue de chocolate para abocanhar participação de mercado
De um lado do ringue está o Ovo Kit Kate o Ovo Suflair de Colher, da Nestlé. De outro surge o Ovo Lacta 100 anos, um 3em 1 que reúne cinco sabores históricos como Sonho de Valsa e Diamante Negro. Isso sem falar na invenção dos Ovinhos Halls, da Kraft. Líder na venda de ovos de chocolate com 37% de participação em volume segundo a Nielsen, a Lacta vai distribuir 27 milhões de ovos neste ano, dois milhões a mais que em 2011. "Estamos investindo 70% a mais em marketing nesta Páscoa que na anterior", garante Mariana Perota, gerente de marketing de Páscoa da Kraft.

Já a Nestlé, que é vice-líder de Páscoa com 23% de participação, vai produzir 17 milhões de ovos, 5% a mais que em2011. A Nestlé vai utilizar o astro Justin Bieber para alavancar as vendas. O chocolate virá acompanhado de uma foto autografada pelo cantor, além de um código para os fãs baixarem uma música pela internet.

Fonte: Brasil Econômico
fonte: http://www.alimentacaoforadolar.com.br/noticias.asp?act=showOne&idnoticia=3266

sábado, 25 de fevereiro de 2012

AB Inbev avalia recomprar a StarBev

Pesos pesados do mercado de cerveja, como a Anheuser-Busch InBev NV, que estão em busca de operações para comprar em países de alto crescimento, avaliam a possibilidade de compra da produtora da lager tcheca Staropramen, cujo valor poderia chegar a US$ 3 bilhões, segundo fontes a par da situação.

A CVC Capital Partners - dona da cervejaria, chamada StarBev, desde dezembro de 2009, quando a comprou da Anheuser - foi contatada por vários interessados na compra da empresa desde o fim de 2011, segundo as fontes. O processo está nos estágios iniciais e poderia não resultar em uma venda.

Além da Anheuser, outras cervejarias poderiam ao menos avaliar as operações da StarBev, como a SABMiller PLC, Carlsberg e Heineken, a Molson Coors Brewing, a japonesa Asahi e, possivelmente, outras empresas de investimentos em participações. A Anheuser tem o direito de fazer a "primeira oferta", mas não está claro que tipo de vantagem isso lhe daria, caso de fato decida preparar uma proposta pela empresa.
A StarBev, como foi renomeada pela CVC, consiste nas antigas operações da Anheuser na Europa Central e Leste Europeu. Opera em nove países, entre os quais a Bósnia, Bulgária, Croácia e República Tcheca, onde fica sua sede. Comercializa várias cervejas menos conhecidas no Ocidente, como a Bergenbier e Borsodi, além da Staropramen, marca internacional vendida em mais de 30 países. A StarBev também tem direito para produzir ou distribuir marcas da Anheuser, como a Beck's, Hoegaarden, Lowenbrau e Stella Artois.

Embora as atividades da empresa tenham sido afetadas pela desaceleração econômica nos países do Leste Europeu, como resultado da crise da dívida europeia, as perspectivas de crescimento de longo prazo das economias em desenvolvimento no Leste Europeu são consideradas excelentes. Além disso, há um combinação de poucas operações disponíveis para venda no mercado mundial de cerveja e de várias grandes cervejarias internacionais cheias de caixa. A Anheuser, por exemplo, tinha US$ 4,5 bilhões em junho.

Outro acordo em possível andamento envolve a cervejaria chinesa Kingway Brewery Holdings Ltd., segundo fontes a par do assunto disseram recentemente. Entre as várias compradoras interessadas estariam a Anheuser e a Tsingtao Brewery.

As empresas de investimentos em participações costumam ficar com as empresas que compram entre três e cinco anos, portanto uma venda agora da StarBev significaria que a CVC conseguiu uma rápida recuperação das operações e evidenciaria o grau de interesse estratégico na cervejaria.

O acordo entre a Anheuser e a CVC em 2009 foi complicado. A CVC, na época, considerou o valor empresarial da StarBev em US$ 2,23 bilhões, sendo US$ 1,62 bilhão em dinheiro e US$ 448 milhões em obrigações de pagamentos posteriores. O acordo também incluiu um pagamento condicional de até US$ 800 milhões, embora não esteja claro como isso entraria em qualquer nova venda. Embora seja incerto quanto a StarBev poderia valer, uma fonte diz que provavelmente seria mais do que a CVC pagou pelas operações.
A Anheuser colocou suas operações no Leste Europeu à venda logo depois de a InBev ter comprado a Anheuser-Busch por US$ 52 bilhões no fim de 2008, compra que carregou a empresa com US$ 45 bilhões em dívidas logo quando os mercados financeiros mundiais desabavam com a quebra do Lehman Brothers. O acordo com a CVC foi parte de uma série de venda de operações que também incluiu a Oriental Brewery, da Coreia do Sul, por US$ 1,8 bilhão, para a empresa de investimentos em participações Kohlberg Kravis Roberts & Co. A Anheuser também manteve o direito de recomprá-la posteriormente. Não está claro se e quando a Anheuser poderia querer recomprar a Oriental Brewery.
Crescimento tímido do mercado estimula aquisições
A venda de cerveja no mundo praticamente patina, mesmo em mercados emergentes como o Brasil. Em 2011, segundo a Euromonitor, o consumo mundial da bebida cresceu 7% em valor, atingindo vendas de US$ 617,5 bilhões, e subiu só 2% em volume. No Brasil, o consumo em litros subiu 4%, o dobro da média mundial, mas ainda assim um índice tímido, enquanto o faturamento saltou 22%, para R$ 75,2 bilhões.

Nesse cenário, só restam duas opções às grandes cervejarias: crescer agregando valor ao produto - estratégia limitada nos mercados emergentes, por conta do tíquete médio mais baixo - ou via aquisições. Essa segunda via vem sendo analisada com atenção por empresas globais como AB Inbev, Heineken, Carlsberg, SAB Miller e Kirin. Todos esses estão interessados na Starbev, segundo "The Wall Street Journal" e a "Bloomberg".

Praticamente desconhecida no Brasil, a Starbev é uma das principais cervejarias do Leste Europeu e Europa Central. Com a AB Inbev, já mantém uma relação comercial, uma vez que a empresa se responsabiliza pela produção e distribuição da marca Stella Artois nos países onde atua. Em se tratando do próprio portfólio, a Starbev aposta na Staropramen, a marca mais vendida em Praga, sede da Starbev, que quer tornar o produto global.

Também constam do mix da cervejaria as marcas Bergenbier, Borsodi, Jelen, Kamenitza, Niksicko e Ozujsko. A Starbev tem operações na Bósnia, Bulgária, Croácia, República Tcheca, Hungria, Montenegro, Romênia, Sérvia e Eslováquia. O faturamento anual da cervejaria gira em torno dos € 700 milhões. Comandada pelo executivo Alain Beyens, a empresa tem 4 mil funcionários.

Fonte: Valor Econômico

Heineken faz oferta por cervejaria Petrópolis

Não foram fornecidos detalhes financeiros nem o preço do negócio

A Heineken, a terceira maior cervejaria do mundo, fez um lance pela brasileira Petrópolis, disse o jornal holandês Het Financieele Dagblad nesta segunda-feira, citando fontes não identificadas de um jornal brasileiro no final de semana.

Não foram fornecidos detalhes financeiros nem o preço do negócio.

A Heineken recentemente anunciou lucros melhores do que o esperado no quarto trimestre e disse que esperava crescer nos mercados emergentes e aumentar a receita nos desenvolvidos com as marcas premium.
Fonte: Exame
fonte: http://www.abrasel.com.br/index.php/component/content/article/7-noticias/1153-240212-heineken-faz-oferta-por-cervejaria-petropolis.html

Refrigerante menos calórico é estratégia da PepsiCo contra a crise

Uma nova versão com menos açúcar da Pepsi-Cola deve chegar às prateleiras dos Estados Unidos até o fim de março. No ano passado, a bebida foi lançada em fase de teste em alguns supermercados dos estados de Iowa e Wisconsin. As informações são da "Associated Press".

Com gosto similar e 60 calorias por lata – metade do refrigerante tradicional -, a Pepsi Next é a nova aposta da PepsiCo, que nos últimos anos tem enfrentado dificuldades para ganhar espaço ao redor do mundo.

Agora, uma das metas da CEO Indra Nooyi é triplicar as vendas dos produtos saudáveis, como Gatorade, Tropicana e Quaker e alcançar US$ 30 bilhões ao final da década ao redor do mundo.

Mesmo as bebidas menos calóricas enfrentam dificuldades para conquistar mercado, destaca a Associated Press, citando dois casos de produtos light que não fizeram sucesso e alguns anos depois do lançamento foram retirados das prateleiras: o C2, da Coca-Cola, em 2001, e a Pepsi Edge, de 2004.

Em 8 de novembro de 2011, a PepsiCo informou o mercado de que iria rever os planos para 2012 por causa do aumento dos custos e a estagnação da venda de bebidas na América do Norte.

No dia 9 de fevereiro, quando divulgou os resultados do quarto trimestre de 2011, a companhia fez um anúncio sobre o aumento de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões em investimentos na área de marketing da Pepsi Cola. Neste dia, a empresa avisou que planeja demitir 8.700 funcionários em 30 países, ação que faz parte de uma estratégia de corte de gastos para economizar US$ 1,5 bilhão até 2014.

De acordo com a Bloomberg, nos últimos cinco anos – durante a gestão de Indra - as ações da PepsiCo caíram 2%, enquanto as da Coca-Cola subiram mais de 50%.

A PepsiCo possui 22 linhas diferentes de produtos, que geram mais de US$ 1 bilhão em vendas no varejo cada. A receita líquida da empresa supera os US$ 65 bilhões. Algumas marcas do portfólio da empresa são Quaker, Tropicana, Gatorade, Frito-Lay e Pepsi Cola.

Fonte: Valor Econômico
fonte: http://www.abrasel.com.br/index.php/component/content/article/7-noticias/1154-240212-refrigerante-menos-calorico-e-estrategia-da-pepsico-contra-a-crise.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Brasil Sabor, o maior festival gastrnômico do planeta com pelo menos 80 restaurantes em Santa Catarina


O maior festival gastronômico do planeta já tem data marcada para 2012: será de 3 de maio a 3 de junho

Organizado pela Abrasel, com apoio do Sebrae, o Brasil Sabor 2012 chega com sucesso em sua sétima edição. Consolidado como o maior festival gastronômico do Brasil, neste ano o evento pretende contemplar 10 cidades, com pelo menos 80 restaurantes em Santa Catarina.

Na edição passada, 59 estabelecimentos catarinenses participaram do evento, que ocorre concomitantemente em todos os estados do País. No Brasil, mais de mil estabelecimentos (em mais de 200 cidades) marcaram presença no evento. Para esta edição, o Brasil Sabor mantém atrações que já conquistaram o público, como a Arena Gastronômica – que ocorre de 15 a 27 de maio, no vão central do Beiramar Shopping. “O objetivo do festival é celebrar a diversidade gastronômica do Brasil. E por isso mantemos aqueles ingredientes que dão certo e valorizam as tradições regionais”, afirma o presidente da Abrasel SC, Fábio Queiroz. Durante o evento, os estabelecimentos inscritos servem, no próprio restaurante, um prato que represente a cultura e os hábitos locais.

Também permanece, em 2012, a promoção 50% de desconto, em que os restaurantes oferecem os pratos do festival pela metade do preço em, pelo menos, dois dias da semana. O resultado é que todos saem ganhando: os apreciadores da boa gastronomia têm a chance de experimentar sabores novos e os associados da Abrasel ganham novos clientes e projeção fora de temporada. “A publicidade gratuita, como os banners e encartes produzidos pela Abrasel, o Guia de Restaurantes do Brasil Sabor e o livro O Segredo dos Chefs, com fotos e receitas são ótimos cartões de visita para os participantes”, ressalta o presidente. Para o evento, a Abrasel terá parceria de mídia com o Grupo RBS, que contempla 750 spots de rádio, anúncio e encarte no jornal Diário Catarinense e publicidade nos sites da empresa. Além disso, o evento terá bandeirolas na Avenida Beira-Mar Norte.

A cerimônia de abertura do evento será no dia 3 de maio, no Centro de Eventos da Associação Catarinense de Medicina (ACM), em parceria com o Styllu’s Buffet. As inscrições podem ser feitas de 13 de fevereiro a 9 de março com 10% de desconto, e de 10 a 30 com o valor integral. A taxa de adesão é de R$ 600. Mais informações no escritório da Abrasel SC, pelo telefone (48) 3222-7922 ou pelo e-mail secretariasc@abrasel.com.br.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Resolução da Anvisa mantém veto a cigarro com sabor e libera açúcar


Está pronta a nova versão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proíbe o uso de produtos como canela, menta e cravo nos cigarros consumidos no Brasil. O texto, que será distribuído hoje (06) aos diretores para análise, mantém o veto à adição de produtos ao tabaco, mas abre exceção para o açúcar. Ele poderá ser usado, por pelo menos mais um ano, quando o assunto será retomado.

A proposta também estabelece um prazo para interrupção da fabricação e comercialização dos cigarros com demais aditivos. A minuta da nova resolução deverá ser votada em breve pela Anvisa. O diretor da agência, José Agenor Álvares da Silva, quer que o assunto seja incluído na reunião pública marcada para dia 14. "É um tema de grande interesse. É importante garantir a transparência", disse.

A versão que será discutida é mais branda que o texto original, colocado em consulta pública em novembro de 2010. A primeira proposta previa a retirada de todos aditivos, incluindo o açúcar. A sugestão seguia os princípios da Convenção Quadro do Tabaco, um acordo internacional com regras para prevenção e combate ao tabagismo do qual o Brasil é signatário.


Atração
A adição de produtos como chocolate, baunilha ou menta, afirmam especialistas, é uma das principais estratégias da indústria para incentivar o jovem a experimentar o cigarro. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, 45% dos fumantes de 13 a 15 anos consomem cigarros com sabor. Mesmo sendo um compromisso do País, a proposta provocou uma ruidosa reação da indústria do tabaco.
O setor argumentava que a restrição colocaria em risco a subsistência de famílias que se dedicam à cultura de um tipo de fumo, o Burley. A justificativa era a de que esse fumo, durante o processo de secagem, perde grande quantidade de açúcar e a adição seria apenas uma estratégia para garantir o sabor perdido. "Não se trata de um recuo. Apenas ouvimos as sugestões apresentadas na consulta pública e fizemos alguns ajustes", disse Álvares da Silva, da Anvisa.

Prazo
A proposta do diretor da Anvisa é que o assunto seja avaliado por um grupo de trabalho durante um ano. Terminado este prazo, a adição do açúcar seria novamente debatida. "Não queremos prejudicar os agricultores. Com esse prazo estendido, todas alternativas serão debatidas com cautela." A minuta apresentada hoje aos diretores é fruto de várias discussões feitas por uma equipe técnica da Anvisa. Junto com a proposta de um novo texto da resolução, será encaminhado o relatório técnico - com subsídios para que diretores tomem a decisão no dia da votação.

Na Anvisa, há registro de cinco marcas de fumo Burley que dispensam a adição de açúcar. "Um sinal de que a tecnologia existe. Mas é preciso verificar como isso pode ser aplicado." De 2007 a 2010, o número de marcas de cigarros com sabor cadastrados na Anvisa passou de 21 para 40.

Fonte: O Estado de S.Paulo